Cetim e Diamante

"Ela é a mais bela e doce rosa que já existiu,ou que existirá em todo os Universos.Ela é uma artista. Toda a estatuária na Primeira e na Segunda Cidade pertenciam a ela,e são as maiores obras de arte já criadas.
Ninguém pode igualar sua habilidade com cinzel e martelo. Arikel move-se como o vento, com a força de pelo menos uma centena de homens.
Seus movimentos são feitos em milésimos, e suas força é como a de um furacão.
Sua pele é suave e perfeita como o cetim e também dura e fria como o diamante. E a presença dela comanda a atenção de todos, despertos ou dormindo, vivos ou mortos.

Ela é a musa da dança e escrita. Ela é a senhora da sedução e da música.
Ela comanda todas as formas de arte como se fossem uma segunda natureza,
ela comanda as sombras pra esconder sua presença, e comanda os poderes das ilusões.
Ela pode comandar as mentes de Membros e humanos com facilidade, tanto quanto as bestas dos campos.
Estudos de humanidade e política, línguas e medicina, direito, computadores, oratória, literatura... todos esses ideais humanos preenchem seu tempo.
Ela ainda acha os mortais atraentes,e até merecedores de amor."

Rosa Escarlate

Rosa Escarlate

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Esta é uma das belíssimas composições de Lord Byron, traduzida,também lindamente,por Castro Alves.Deliciem-se:

Uma taça feita de um crânio humano



Não recues! De mim não foi-se o espírito...

Em mim verás - pobre caveira fria -

Único crânio que, ao invés dos vivos,

Só derrama alegria.


Vivi! Amei! Bebi qual tu: Na morte

Arrancaram da terra os ossos meus.

Não me insultes! empina-me!... que a larva

Tem beijos mais sombrios do que os teus.


Mais vale guardar o sumo da parreira

Do que ao verme do chão ser pasto vil;

- Taça - levar dos Deuses a bebida,

Que o pasto do réptil.


Que este vaso, onde o espírito brilhava,

Vá nos outros o espírito acender.

Ai! Quando um crânio já não tem mais cérebro

...Podeis de vinho o encher!


Bebe, enquanto inda é tempo! Uma outra raça,

Quando tu e os teus fordes nos fossos,

Pode do abraço te livrar da terra,

E ébria folgando profanar teus ossos.


E por que não? Se no correr da vida

Tanto mal, tanta dor aí repousa?

É bom fugindo à podridão do lado

Servir na morte enfim p'ra alguma coisa!...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores